Recordações.

É tudo verdade.
Eu guardo suas fotos pra me lembrar,
Que um dia,
Eu pude amar alguém.

Eu sinto muito.
Eu poderia ter sido forte,
Mas eu não fui boa o suficiente.
Eu não falei que meu amor era imenso.

Hoje,
Aquelas três palavras não importam mais.
Por que eu não as falei quando podia?
O pior sentimento humano é,
Sem dúvidas,
O arrependimento.

Meu amor,
Suas fotos me lembram que um dia,
Por míseros momentos,
Eu fui humana.
Eu te amei.
Obrigada por me proporcionar isso.
Recordações não bastam,
Mas amenizam minha dor,
Que está prestes a se findar.

Faz sentido.

Eu te faço querer viver,
E você,
Em retribuição,
Me mantem acordada.

Não é perfeito,
Nunca foi,
Nem nunca será.
Mas eu realmente não me importo com perfeição agora.

O sentimento verdadeiro,
Inexplicável,
Ameno,
Faz valer as lágrimas.

Eu não entendo.
Eu não queria a vida,
Não queria entender o azul do céu,
Entretanto hoje,
Com você,
Tudo faz sentido.

Medo.

E o medo?
Silencioso.
Covarde.
Malvado.

Medo consome com as esperanças,
Faz ver o inexistente,
E ás vezes,
Traz arrependimento.

Medo não elege.
Não da forças,
Pelo contrário,
As tira.
Deixando-me vulnerável.

O medo é um sentimento covarde.
Ele te transforma,
Te faz covarde,
Te leva a notar que talvez a fé seja besteira,
E que tudo não passou de idiotices.

Medo é não acreditar a ponto de fantasmas aterrorizarem.
Fantasmas do passado,
Do presente,
E quem sabe,
De um futuro próximo.
Meu eterno fantasma particular.

Free.

Como pode tudo mudar?
Foi inesperado,
Foi doloroso,
E ao mesmo tempo,
Libertador.

O amor não é algo fácil de se definir.
Quando magoados,
Ele parece ser a pior coisa do mundo.
Quando apaixonados,
A perfeita combinação.

Somos livres para escolher,
Opinar,
Sentir,
E amar.

Eu escolho ser feliz,
Eu opino que você foi feito pra mim,
Eu sinto que te amo,
Eu realmente amo.
Nesse momento eu sou livre pra saber que tudo isso,
Tudo,
Não passa de mentiras ditas para aliviar a dor que você deixou.